A Guerra de
1948: A guerra
árabe-israelense de 1948, geralmente conhecida pelos israelenses como Guerra
da Independência ou Guerra da Liberação e considerada
pelos palestinos como parte de al-Nakba (em árabe:
النكبة), isto é, 'A Catástrofe', começou em 15 de maio de 1948, logo após a declaração de independência de Israel, e terminou após os vários acordos de cessar-fogo entre
israelenses e árabes, firmados entre fevereiro e julho de 1949.
A Guerra do
Yom Kipur A Guerra do Yom
Kippur , também conhecida como Guerra Árabe-Israelense de
1973, Guerra de Outubro, Guerra do Ramadão (Ramadã, na forma brasileira) ou
ainda Quarta guerra Árabe-Israelense, foi um conflito militar ocorrido de 6 de Outubro a 26 de Outubro de 1973, entre uma coalizão de estados árabes liderados
por Egipto e Síria contra Israel. O
episódio começou com um contra-ataque inesperado do Egito e
Síria coincidindo com o dia do feriado judaico Yom Kippur,
Egipto e Síria cruzaram as linhas de cessar-fogo no Sinai e na Colinas do Golã, respectivamente, que vinham capturadas, por Israel, já em 1967 durante
a Guerra dos Seis
Dias.
A Guerra de
1956: Guerra de Suez
Em outubro de 1956, Israel - apoiado pela França e Inglaterra -,
declarou guerra ao Egito por causa da nacionalização do canal de Suez e do
fechamento do porto de Eilat, no golfo de Ácaba, pelo então presidente egípcio
Nasser.
O fechamento de Eilat e a nacionalização do canal ameaçavam os projetos
judeus de irrigação do deserto de Neguev e cortavam o seu único contato com o
Mar Vermelho.
Na ofensiva, Israel conquistou a península do Sinai e controlou o Golfo
de Ácaba, reabrindo o porto de Eilat. No entanto, pressões da União Soviética e
dos Estados Unidos fizeram Israel recuar às fronteiras de 1949, sob a
supervisão das tropas da ONU.
Na década de 50, a resistência palestina se organizou, tendo como mola
propulsora a classe média exilada, que tinha maior acesso à participação
política. Daí nasceu a mais importante organização de resistência, a
Organização para a Libertação da Palestina, a OLP, fundada em 1964.
Nesta época também surgiu um importante grupo político-militar
palestino, chamado Al Fatah. Fatah é uma palavra composta pelas iniciais
invertidas, em árabe, de Movimento para a Libertação Nacional da Palestina. Na
ordem correta, as iniciais formam a palavra hataf, que quer dizer morte.
Este grupo começou a tomar corpo entre 1956 e 1959 e projetou o nome de
Yasser Arafat. O Fatah caracteriza-se como um movimento de caráter
anti-sionista e anti-imperialista, com o objetivo de criar um Estado laico em
território palestino.
Guerra dos seis dias: A Guerra
dos Seis Dias foi um conflito armado que opôs Israel a
uma frente de países árabes - Egito, Jordânia e Síria, apoiados pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão.1
O crescimento das tensões entre os países árabes e Israel, em meados
de 1967, levou ambos os lados a mobilizarem as suas tropas.
A Força Aérea Israelense lançou
um ataque preventivo e arrasador à força aérea egípcia que ameaçava atacar
Israel.
O plano traçado pelo Estado-Maior de Israel, chefiado pelo general Moshe Dayan (1915-1981), começou a ser posto em prática às
7h e 45min da manhã do dia 5 de junho de 1967, quando caças israelenses atacaram
nove aeroportos militares, aniquilando a força aérea egípcia antes que esta
saísse do chão e causando danos às pistas de aterragem, inclusive com bombas de
efeito retardado para dificultar as reparações. Ao mesmo tempo, forças
blindadas de Israel investiam contra aFaixa de Gaza, o sul da Síria, as Colinas de Golã e o norte do Sinai.
A Jordânia abriu fogo em Jerusalém, e a Síria interveio no conflito depois de ser
atacada.
No terceiro dia de luta, todo o Sinai já
estava sob o controle de Israel. Nas 72 horas seguintes, Israel impôs sua
superioridade militar, ocupando também a Cisjordânia, o sector oriental de Jerusalém e as Colinas de
Golã, na Síria.
Como resultado da guerra, aumentou o número de refugiados palestinos na Jordânia e no Egito. Síria e Egito estreitaram
ainda mais as relações com a URSS, aproveitando também
para renovarem seu arsenal de blindados e aviões, além de conseguirem a
instalação de novos mísseis, mais perto do Canal de Suez.
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