Conselheiro, é um gnóstico brinco
que aceitou a missão de apontar o caminho dos pecadores. E com a crescente
influência do asceta fez com que as autoridades instituídas, insufladas
principalmente pelas exigências dos padres, tomassem providencias.
Leitura e Literatura
sexta-feira, 21 de abril de 2017
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Uma Trouxa de Cereja
Autor(a): María Puncel
Antonio era padeiro e tinha uma mula chamada Farina que o ajudava a entregar os pães.
Tio gentil vendia frutas em uma carroça, um dia quando a carroça atolou um simples homem chamado Antonio estava ali por perto e ajudou a desatolar a carroça. Em agradecimento Tio Gentil deu a Antonio uma trouxa de cerejas.
Quando Antonio foi comer as cerejas, pensou na avo, Maria, que havia cuidado da casa o dia inteiro e levou as cerejas para ela. Quando Maria foi comer pensou em sua netinha, Sara, que adorava cerejas. Quando Sara foi comer, pensou no pai, José, que havia trabalhado o dia todo. E um foi pensando no outro, passando de mão em mão por Antonio, Maria, Sara, José, Pedro, Clara, Teresa, João, Marina e no final foi parar na mão de Antonio novamente.
Quando Antonio viu a trouxa ficou espantado, mandou a mãe investigar. E comeu as doces cerejas, e quando viu a ultima cereja da trouxa, lembrou-se que não havia dado nem uma para farina, sua mula fiel e companheira de todos os dias.
Antonio era padeiro e tinha uma mula chamada Farina que o ajudava a entregar os pães.
Tio gentil vendia frutas em uma carroça, um dia quando a carroça atolou um simples homem chamado Antonio estava ali por perto e ajudou a desatolar a carroça. Em agradecimento Tio Gentil deu a Antonio uma trouxa de cerejas.
Quando Antonio foi comer as cerejas, pensou na avo, Maria, que havia cuidado da casa o dia inteiro e levou as cerejas para ela. Quando Maria foi comer pensou em sua netinha, Sara, que adorava cerejas. Quando Sara foi comer, pensou no pai, José, que havia trabalhado o dia todo. E um foi pensando no outro, passando de mão em mão por Antonio, Maria, Sara, José, Pedro, Clara, Teresa, João, Marina e no final foi parar na mão de Antonio novamente.
Quando Antonio viu a trouxa ficou espantado, mandou a mãe investigar. E comeu as doces cerejas, e quando viu a ultima cereja da trouxa, lembrou-se que não havia dado nem uma para farina, sua mula fiel e companheira de todos os dias.
Regime na Adolescência
As necessidades nutricionais durante a adolescência aumentam em
decorrência do aumento do crescimento e da composição física associados à
puberdade. No entanto, o aumento da necessidade energética coincide com fatores
que afetam as escolhas alimentares e nutricionais dos adolescentes, como um
tempo maior gasto na Escola e em atividades extra-curriculares, preocupação com
a própria imagem, vaidade e maior liberdade de escolha. A dieta adequada nesta
idade tem grande importância como prevenção de doenças cardiovasculares e
metabólicas, já que abusos alimentares em geral começam neste grupo etário,
quando já não há tanto controle dos Pais e quando as refeições são feitas fora
de casa com maior frequência. É responsabilidade dos Pais e educadores
orientarem os jovens sobre os riscos que uma dieta inadequada podem lhe trazer
no futuro, como o aumento da incidência de infarto agudo do miocárdio, acidente
vascular cerebral, diabetes, obesidade e alguns tipos de câncer.
Sabe-se que os adolescentes falham no objetivo de ter uma dieta
saudável, e tem as suas fontes de energia dietéticas ricas em gordura e
açúcares, e pobres em vitamina A, ácido fólico, ferro, fibras, cálcio e zinco.
A baixa ingestão de ferro e cálcio traz consequências, principalmente nas
meninas. A carência de ferro pode prejudicar a função cognitiva e desempenho
físico, enquanto a ingestão insuficiente de cálcio pode aumentar o risco de
fraturas na adolescência e de desenvolvimento de osteoporose em idade mais
avançada.
Os adolescentes tem o hábito de “pular” algumas refeições em decorrência
dos seus horários. O café da manhã é a refeição mais negligenciada, mas as
outras refeições do dia podem ser “descartadas” em virtude de atividades
sociais e escolares, ou falta de apetite pela manhã. A omissão do café da manhã
poderá trazer prejuízo no desempenho escolar e comprometer a qualidade da dieta
de forma geral. Um estudo interessante provou que o hábito de tomar café da
manhã aumentou o desempenho em Matemática de alguns alunos, assim como diminuiu
os conflitos psicossociais com colegas e professores. Por outro lado,
adolescentes com dieta irregular são mais propensos a pior desempenho escolar,
hiperatividade e absenteísmo. A não ingestão do café da manhã não é compensada
nas outras refeições, e pode haver um grande prejuízo no consumo de ferro,
vitamina B12 e cálcio, presentes nas frutas, leites e cereais.
Os estudos mostram que crianças e adolescentes que realizam as refeições
em família têm uma maior chance de terem uma dieta saudável durante a vida
adulta, consumindo menos frituras e refrigerantes, e ingerindo mais frutas e
vegetais. Por isso, mesmo os Pais que têm a vida muito atribulada devem se
esforçar para fazer algumas refeições diárias com os filhos. Outro problema,
principalmente nas meninas, é a resistência de fazer algumas refeições com o
objetivo de perder peso. No entanto, as calorias não consumidas em uma refeição
saudável acabam sendo trocadas pela ingestão de salgadinhos ou bolachas algumas
horas mais tarde. Pior que isto, em geral este tipo de alimento compromete a
próxima refeição. A ingestão de doces e refrigerantes também contribuem para
uma dieta inadequada e para o aumento de peso.
Outro fator dos tempos modernos é a televisão e seus comerciais. O
hábito de ver televisão aumenta o consumo de salgados e bolachas pelos
adolescentes. Já se mostrou que em anúncios de alimentos em programas para
jovens mais de 90% dos produtos são alimentos ricos em gordura, sal e açúcar,
além de conterem poucos nutrientes adequados. Ainda em relação à comerciais de
TV, não podemos nos esquecer das campanhas agressivas realizadas pelas redes de
fast food para atrair adolescentes e jovens, que são o seu maior público,
representando até 80% do seu faturamento. Enquanto eles enriquecem os nossos
filhos adoecem. Devemos lembrar que os restaurantes de fast food têm em geral
um ambiente simpático, sempre existe alguma loja próxima de casa ou da escola,
e um preço acessível. A gordura representa 50% das calorias dos alimentos
vendidos em fast foods. Desta forma, a TV foi associada ao aumento da obesidade
em estudos realizados. No entanto, como os fast foods fazem parte da vida
social dos adolescentes, a melhor maneira de contornar o problema é sugerir que
eles escolham os alimentos menos calóricos e gordurosos, e sem açúcar, e que
não visitem estes estabelecimentos com grande frequência.
Outro problema grave é a realização de regimes e dietas sem orientação
médica. O adolescente necessita de fontes nutritivas de energia devido às
alterações físicas que vem sofrendo. A realização de um regime mal conduzido
pode restringir a aquisição de nutrientes importantes além de incentivar o
jejum prolongado. O regime realizado por muito tempo traz consequências como a
irritabilidade, a dificuldade de concentração, distúrbios do sono, perda
muscular, disfunção cardíaca, alterações gastrointestinais, ciclo menstrual
irregular e maturidade sexual tardia.
Desta forma, devemos cuidar da dieta dos nossos filhos, para que os
alimentos sejam sempre uma fonte de vida, e não a origem de sérios problemas de
saúde. Nos casos em que há difícil relação entre dieta e adolescentes, sugiro
que um profissional médico que tenha boa desenvoltura e se relacione bem com os
jovens seja procurado.
domingo, 27 de outubro de 2013
Especia revista veja - Israel x Palestina
O Oriente
Médio é uma das regiões mais conflituosas do mundo, tanto por sua localização
geográfica, numa área disputada por diversos povos, quanto por sua história,
marcada por guerras e atritos que já se estendem há séculos. Nos primeiros 40
anos de VEJA, a região foi tema de dezenas de reportagens de capa da revista.
Em algumas ocasiões, o assunto era o terrorismo. Em outras, as árduas
negociações de paz. Em comum a todas elas, uma constatação: tudo o que acontece
naquele instável pedaço do globo tem fortes repercussões internacionais.
Em 1969, VEJA publicou suas duas primeiras capas sobre a questão
palestina - uma sobre a posição de Israel, vencedor da guerra de 1967, e outra
sobre o terrorismo palestino. O destaque nessa última era a Fatah, uma das
principais organizações árabes, liderada por Yasser Arafat, que reunia
militantes dispostos a tudo para libertar a Palestina. No início da década de
1970, 7.000 palestinos se mobilizaram numa guerra contra Israel, dando início a
uma infindável seqüência de ataques e revides violentos. O ciclo de violência
se repetiria quase sem interrupção pelas quatro décadas seguintes.
Em 1973, o Oriente Médio foi mergulhado num conflito ainda mais amplo,
com Síria, Jordânia e Egito (com apoio dos soviéticos) combatendo Israel
(apoiado pelos americanos). Na balança, além dos interesses econômicos e
desacordos políticos, havia ainda o petróleo, sem dúvida a maior arma dos
árabes. O então secretário de Estado americano, Henry Kissinger, assumiu o
comando das negociações para impedir que o conflito tomasse proporções ainda
maiores e conseguiu um acordo de paz em Moscou. Mas Israel não respeitou o
cessar-fogo e avançou suas posições militares, atravessando o canal de Suez e
encurralando o Exército egípcio. O presidente do Egito, por sua vez, exigia
intervenção militar soviética e americana para fiscalizar a trégua e Richard
Nixon, presidente americano, colocava suas forças nucleares em alerta. A ONU
enviava suas forças internacionais para garantir o cessar-fogo. A região estava
a um passo do abismo, mas Nixon dizia que as chances de paz nunca tinham sido
tão grandes como naquele momento.
A região enfrentaria outros graves abalos, como a guerra civil no
Líbano, a revolução islâmica de 1979 no Irã e o ataque israelense contra uma
instalação nuclear iraquiana. O Iraque de Saddam Hussein atacou o Irã dos
aiatolás, enquanto o terrorismo matava Anuar Sadat, líder egípcio que aceitou
dialogar com Israel. Mais de dez anos depois, o assunto aparecia na capa de
VEJA de forma mais positiva, com o histórico aperto de mãos de Arafat e Rabin
na Casa Branca. O otimismo durou pouco tempo: Rabin seria morto apenas dois
anos depois, por um fanático israelense contrário ao diálogo com os palestinos.
Desde então, os conflitos continuaram a atormentar o Oriente Médio.
Desde os anos 1990, foram duas guerras no Iraque e uma terrível prorrogação da
troca de agressões entre árabes e judeus. Arafat morreu em 2004, sem ver a
criação de um estado palestino na região. Um ano depois, contudo, havia alguns
sinais positivos no Oriente Médio, com indícios de democratização de países
como Líbano (agora livre das tropas sírias presentes no país havia anos) e
Egito (que anunciou eleições relativamente mais livres). Resta saber até onde
chegaria esse sopro de liberdade e até quando os atritos entre Ocidente e o
Islã alimentariam o derramamento de sangue dentro e fora do Oriente Médio.
Principais episódios do conflito Isrrael x Palestina: A guerra de 1948. a guerra de 1956, a guerra dos seis dias de 1967 e a guerra do Yom Kipur
A Guerra de
1948: A guerra
árabe-israelense de 1948, geralmente conhecida pelos israelenses como Guerra
da Independência ou Guerra da Liberação e considerada
pelos palestinos como parte de al-Nakba (em árabe:
النكبة), isto é, 'A Catástrofe', começou em 15 de maio de 1948, logo após a declaração de independência de Israel, e terminou após os vários acordos de cessar-fogo entre
israelenses e árabes, firmados entre fevereiro e julho de 1949.
A Guerra do
Yom Kipur A Guerra do Yom
Kippur , também conhecida como Guerra Árabe-Israelense de
1973, Guerra de Outubro, Guerra do Ramadão (Ramadã, na forma brasileira) ou
ainda Quarta guerra Árabe-Israelense, foi um conflito militar ocorrido de 6 de Outubro a 26 de Outubro de 1973, entre uma coalizão de estados árabes liderados
por Egipto e Síria contra Israel. O
episódio começou com um contra-ataque inesperado do Egito e
Síria coincidindo com o dia do feriado judaico Yom Kippur,
Egipto e Síria cruzaram as linhas de cessar-fogo no Sinai e na Colinas do Golã, respectivamente, que vinham capturadas, por Israel, já em 1967 durante
a Guerra dos Seis
Dias.
A Guerra de
1956: Guerra de Suez
Em outubro de 1956, Israel - apoiado pela França e Inglaterra -,
declarou guerra ao Egito por causa da nacionalização do canal de Suez e do
fechamento do porto de Eilat, no golfo de Ácaba, pelo então presidente egípcio
Nasser.
O fechamento de Eilat e a nacionalização do canal ameaçavam os projetos
judeus de irrigação do deserto de Neguev e cortavam o seu único contato com o
Mar Vermelho.
Na ofensiva, Israel conquistou a península do Sinai e controlou o Golfo
de Ácaba, reabrindo o porto de Eilat. No entanto, pressões da União Soviética e
dos Estados Unidos fizeram Israel recuar às fronteiras de 1949, sob a
supervisão das tropas da ONU.
Na década de 50, a resistência palestina se organizou, tendo como mola
propulsora a classe média exilada, que tinha maior acesso à participação
política. Daí nasceu a mais importante organização de resistência, a
Organização para a Libertação da Palestina, a OLP, fundada em 1964.
Nesta época também surgiu um importante grupo político-militar
palestino, chamado Al Fatah. Fatah é uma palavra composta pelas iniciais
invertidas, em árabe, de Movimento para a Libertação Nacional da Palestina. Na
ordem correta, as iniciais formam a palavra hataf, que quer dizer morte.
Este grupo começou a tomar corpo entre 1956 e 1959 e projetou o nome de
Yasser Arafat. O Fatah caracteriza-se como um movimento de caráter
anti-sionista e anti-imperialista, com o objetivo de criar um Estado laico em
território palestino.
Guerra dos seis dias: A Guerra
dos Seis Dias foi um conflito armado que opôs Israel a
uma frente de países árabes - Egito, Jordânia e Síria, apoiados pelo Iraque, Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão.1
O crescimento das tensões entre os países árabes e Israel, em meados
de 1967, levou ambos os lados a mobilizarem as suas tropas.
A Força Aérea Israelense lançou
um ataque preventivo e arrasador à força aérea egípcia que ameaçava atacar
Israel.
O plano traçado pelo Estado-Maior de Israel, chefiado pelo general Moshe Dayan (1915-1981), começou a ser posto em prática às
7h e 45min da manhã do dia 5 de junho de 1967, quando caças israelenses atacaram
nove aeroportos militares, aniquilando a força aérea egípcia antes que esta
saísse do chão e causando danos às pistas de aterragem, inclusive com bombas de
efeito retardado para dificultar as reparações. Ao mesmo tempo, forças
blindadas de Israel investiam contra aFaixa de Gaza, o sul da Síria, as Colinas de Golã e o norte do Sinai.
A Jordânia abriu fogo em Jerusalém, e a Síria interveio no conflito depois de ser
atacada.
No terceiro dia de luta, todo o Sinai já
estava sob o controle de Israel. Nas 72 horas seguintes, Israel impôs sua
superioridade militar, ocupando também a Cisjordânia, o sector oriental de Jerusalém e as Colinas de
Golã, na Síria.
Como resultado da guerra, aumentou o número de refugiados palestinos na Jordânia e no Egito. Síria e Egito estreitaram
ainda mais as relações com a URSS, aproveitando também
para renovarem seu arsenal de blindados e aviões, além de conseguirem a
instalação de novos mísseis, mais perto do Canal de Suez.
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