domingo, 27 de outubro de 2013

Especia revista veja - Israel x Palestina

O Oriente Médio é uma das regiões mais conflituosas do mundo, tanto por sua localização geográfica, numa área disputada por diversos povos, quanto por sua história, marcada por guerras e atritos que já se estendem há séculos. Nos primeiros 40 anos de VEJA, a região foi tema de dezenas de reportagens de capa da revista. Em algumas ocasiões, o assunto era o terrorismo. Em outras, as árduas negociações de paz. Em comum a todas elas, uma constatação: tudo o que acontece naquele instável pedaço do globo tem fortes repercussões internacionais.
Em 1969, VEJA publicou suas duas primeiras capas sobre a questão palestina - uma sobre a posição de Israel, vencedor da guerra de 1967, e outra sobre o terrorismo palestino. O destaque nessa última era a Fatah, uma das principais organizações árabes, liderada por Yasser Arafat, que reunia militantes dispostos a tudo para libertar a Palestina. No início da década de 1970, 7.000 palestinos se mobilizaram numa guerra contra Israel, dando início a uma infindável seqüência de ataques e revides violentos. O ciclo de violência se repetiria quase sem interrupção pelas quatro décadas seguintes.
Em 1973, o Oriente Médio foi mergulhado num conflito ainda mais amplo, com Síria, Jordânia e Egito (com apoio dos soviéticos) combatendo Israel (apoiado pelos americanos). Na balança, além dos interesses econômicos e desacordos políticos, havia ainda o petróleo, sem dúvida a maior arma dos árabes. O então secretário de Estado americano, Henry Kissinger, assumiu o comando das negociações para impedir que o conflito tomasse proporções ainda maiores e conseguiu um acordo de paz em Moscou. Mas Israel não respeitou o cessar-fogo e avançou suas posições militares, atravessando o canal de Suez e encurralando o Exército egípcio. O presidente do Egito, por sua vez, exigia intervenção militar soviética e americana para fiscalizar a trégua e Richard Nixon, presidente americano, colocava suas forças nucleares em alerta. A ONU enviava suas forças internacionais para garantir o cessar-fogo. A região estava a um passo do abismo, mas Nixon dizia que as chances de paz nunca tinham sido tão grandes como naquele momento.
A região enfrentaria outros graves abalos, como a guerra civil no Líbano, a revolução islâmica de 1979 no Irã e o ataque israelense contra uma instalação nuclear iraquiana. O Iraque de Saddam Hussein atacou o Irã dos aiatolás, enquanto o terrorismo matava Anuar Sadat, líder egípcio que aceitou dialogar com Israel. Mais de dez anos depois, o assunto aparecia na capa de VEJA de forma mais positiva, com o histórico aperto de mãos de Arafat e Rabin na Casa Branca. O otimismo durou pouco tempo: Rabin seria morto apenas dois anos depois, por um fanático israelense contrário ao diálogo com os palestinos.
Desde então, os conflitos continuaram a atormentar o Oriente Médio. Desde os anos 1990, foram duas guerras no Iraque e uma terrível prorrogação da troca de agressões entre árabes e judeus. Arafat morreu em 2004, sem ver a criação de um estado palestino na região. Um ano depois, contudo, havia alguns sinais positivos no Oriente Médio, com indícios de democratização de países como Líbano (agora livre das tropas sírias presentes no país havia anos) e Egito (que anunciou eleições relativamente mais livres). Resta saber até onde chegaria esse sopro de liberdade e até quando os atritos entre Ocidente e o Islã alimentariam o derramamento de sangue dentro e fora do Oriente Médio.




Infográfico - Israel x Palestina

http://oglobo.globo.com/mundo/infografico-os-principais-impasses-do-processo-de-paz-entre-israel-palestinos-9105709

Principais episódios do conflito Isrrael x Palestina: A guerra de 1948. a guerra de 1956, a guerra dos seis dias de 1967 e a guerra do Yom Kipur

A Guerra de 1948: A guerra árabe-israelense de 1948, geralmente conhecida pelos israelenses como Guerra da Independência ou Guerra da Liberação e considerada pelos palestinos como parte de al-Nakba (em árabe: النكبة), isto é, 'A Catástrofe', começou em 15 de maio de 1948, logo após a declaração de independência de Israel, e terminou após os vários acordos de cessar-fogo entre israelenses e árabes, firmados entre fevereiro e julho de 1949.

A Guerra do Yom Kipur  A Guerra do Yom Kippur , também conhecida como Guerra Árabe-Israelense de 1973, Guerra de Outubro, Guerra do Ramadão (Ramadã, na forma brasileira) ou ainda Quarta guerra Árabe-Israelense, foi um conflito militar ocorrido de 6 de Outubro a 26 de Outubro de 1973, entre uma coalizão de estados árabes liderados por Egipto e Síria contra Israel. O episódio começou com um contra-ataque inesperado do Egito e Síria coincidindo com o dia do feriado judaico Yom Kippur, Egipto e Síria cruzaram as linhas de cessar-fogo no Sinai e na Colinas do Golã, respectivamente, que vinham capturadas, por Israel, já em 1967 durante a Guerra dos Seis Dias.

A Guerra de 1956: Guerra de Suez  
        Em outubro de 1956, Israel - apoiado pela França e Inglaterra -, declarou guerra ao Egito por causa da nacionalização do canal de Suez e do fechamento do porto de Eilat, no golfo de Ácaba, pelo então presidente egípcio Nasser.
O fechamento de Eilat e a nacionalização do canal ameaçavam os projetos judeus de irrigação do deserto de Neguev e cortavam o seu único contato com o Mar Vermelho.
Na ofensiva, Israel conquistou a península do Sinai e controlou o Golfo de Ácaba, reabrindo o porto de Eilat. No entanto, pressões da União Soviética e dos Estados Unidos fizeram Israel recuar às fronteiras de 1949, sob a supervisão das tropas da ONU.
Na década de 50, a resistência palestina se organizou, tendo como mola propulsora a classe média exilada, que tinha maior acesso à participação política. Daí nasceu a mais importante organização de resistência, a Organização para a Libertação da Palestina, a OLP, fundada em 1964.
Nesta época também surgiu um importante grupo político-militar palestino, chamado Al Fatah. Fatah é uma palavra composta pelas iniciais invertidas, em árabe, de Movimento para a Libertação Nacional da Palestina. Na ordem correta, as iniciais formam a palavra hataf, que quer dizer morte.
Este grupo começou a tomar corpo entre 1956 e 1959 e projetou o nome de Yasser Arafat. O Fatah caracteriza-se como um movimento de caráter anti-sionista e anti-imperialista, com o objetivo de criar um Estado laico em território palestino.

Guerra dos seis dias: Guerra dos Seis Dias foi um conflito armado que opôs Israel a uma frente de países árabes - EgitoJordânia e Síria, apoiados pelo IraqueKuwaitArábia SauditaArgélia e Sudão.1
O crescimento das tensões entre os países árabes e Israel, em meados de 1967, levou ambos os lados a mobilizarem as suas tropas. A Força Aérea Israelense lançou um ataque preventivo e arrasador à força aérea egípcia que ameaçava atacar Israel.
O plano traçado pelo Estado-Maior de Israel, chefiado pelo general Moshe Dayan (1915-1981), começou a ser posto em prática às 7h e 45min da manhã do dia 5 de junho de 1967, quando caças israelenses atacaram nove aeroportos militares, aniquilando a força aérea egípcia antes que esta saísse do chão e causando danos às pistas de aterragem, inclusive com bombas de efeito retardado para dificultar as reparações. Ao mesmo tempo, forças blindadas de Israel investiam contra aFaixa de Gaza, o sul da Síria, as Colinas de Golã e o norte do Sinai. A Jordânia abriu fogo em Jerusalém, e a Síria interveio no conflito depois de ser atacada.
No terceiro dia de luta, todo o Sinai já estava sob o controle de Israel. Nas 72 horas seguintes, Israel impôs sua superioridade militar, ocupando também a Cisjordânia, o sector oriental de Jerusalém e as Colinas de Golã, na Síria.
Como resultado da guerra, aumentou o número de refugiados palestinos na Jordânia e no Egito. Síria e Egito estreitaram ainda mais as relações com a URSS, aproveitando também para renovarem seu arsenal de blindados e aviões, além de conseguirem a instalação de novos mísseis, mais perto do Canal de Suez.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Guerra_dos_Seis_Dias

Oque foi a "Primavera Árabe" ?

Primavera Árabe não se trata de um evento, de algo breve ou de uma estação do ano, trata-se de um período de transformações históricas nos rumos da política mundial. Entende-se por Primavera Árabe a onda de protestos e revoluções ocorridas no Oriente Médio e norte do continente africano em que a população foi às ruas para tirar ditadores do poder, autocratas que assumiram o controle de seus países durante várias e várias décadas.


Afinal de contas, oque é um estado nação? Sempre existiram? Quais são suas principais características? Quando começaram a ser importantes para a história da Europa?

Chama-se Estado-nação quando um território delimitado é composto por um governo e uma população do mesmo grupo étnico, os seja que são unidos por um fator comum, tal como a nacionalidade, etnia, religião, língua, bem como demais afinidades históricas e culturais.
eles existem dês do final do século XVIII e nasceu na Europa.


Poque é importante definir território? E estabelecer identidades nacionais? E governos próprios?

É muito importante definir território para que cada pais tenha seu desenvolvimento, seu governo, fazer construção, extrair recursos que a eles pertence e não ter guerras por achar que um parte é de outro pais.
As identidades nacionais é muito importante para que cada pais possa identificar seu governo e sua cultura.
Governo próprio ajuda no desenvolvimento do pais por não precisar do auxilio e orientação de ninguém.


Oque é um estado laico?


Um estado laico é aquele que não tem uma religião que as pessoas são obrigadas a seguir, cada um pode seguir a religião que preferir, como exemplo o Brasil que segue varias religiões como a católica, evangélica, budismo, entre outras